domingo, 19 de dezembro de 2010

Visão Abolicionista: Ética e Direitos Animais





Organização: Silvana Andrade
264 páginasPreço: R$35,00 + fretePara adquirir, escreva para faleconosco@anda.jor.br
A Agência de Notícias dos Direitos Animais (ANDA), em um projeto liderado com coerência e dedicação pela jornalista Silvana Andrade, dá mais um importante passo com a edição deste volume, que representa também a constatação da expansão, quantitativa e qualitativa, do movimento pelos direitos animais no Brasil.
Outrora vista como produto do sentimentalismo romântico e inconsequente, a luta pelo respeito à vida e à liberdade dos animais não humanos começa a ganhar destaque em nosso país fora dos textos sobre excentricidades e bizarrices. Começa, finalmente, a ser vista como realmente é: um movimento legítimo com um propósito claro e apoiado sobre forte base tanto científica quanto filosófica.
É neste sentido que oferecemos com orgulho e satisfação a presente obra, que demonstra a evolução deste movimento em nosso país. Ele demonstra que os defensores dos animais no Brasil aprenderam, tanto quanto seus opositores, a importância da reflexão, do conhecimento e da argumentação racional. Aqui estão representados alguns dos expoentes dessa renovação do movimento de defesa animal, prontos para desafiar todos a um salto qualitativo no debate.
Os direitos animais são a continuação lógica dos direitos humanos. Eles vieram para somar e aprofundar, não para reduzir ou relativizar. Aqueles direitos fundamentais à vida, liberdade e integridade que o ser humano, na sua arrogância, um dia atribuiu à sua excepcionalidade no universo, agora são percebidos nitidamente como inalienáveis das outras formas de vida animal. Pois o que define a posse desses direitos fundamentais não é sua indubitável capacidade de construir e imaginar mundos inteiros e expressar-se pelas mais sublimes formas de arte (mas que é também a capacidade de destruir culturas, povos e regiões inteiras). Assim fosse, nem mesmo todos os seres humanos teriam esses direitos reconhecidos. Não, o que define o respeito pela vida e a liberdade é a sensibilidade e a consciência – a senciência, que faz com que todo animal defenda sempre sua vida e liberdade
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